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02/06/2021 09:00
  • Palestra sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável traz panorama das capitais do NE
Foto: Divulgação/Semurb

A palestra sobre as “Mudanças climáticas e a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento sustentável” trouxe como destaque a temática voltada para o contexto do Nordeste, especialmente nas capitais e com ênfase nas áreas verdes. O evento transmitido na noite dessa terça-feira (1), faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente de 2021 da Prefeitura do Natal e foi transmitido pelo canal do YouTube. Para conferir clique aqui.

O titular da Semurb, Thiago Mesquita, abriu a live dando as boas vindas e pontuando o grau da importância do tema, que segundo ele é extremamente relevante e o mundo todo tem discutido. E ressaltou que enquanto nação, ainda precisamos avançar no amadurecimento das discussões sobre as mudanças climáticas. "Falta no Brasil uma política pública de Estado que possa dar o direcionamento de como o País pode reduzir as emissões de gases do efeito estufa, especialmente, no processo de desmatamento", comenta.

E revelou que a nível de Município  a Semurb está criando um setor específico com ideias voltadas para trabalhar o compliance de mudanças climáticas, tendo foco na criação de políticas públicas para serem executadas no município de Natal. 

Para explanar o assunto foram convidados o coordenador do Fórum Clima Salvador (BA), Virgílio Teixeira Machado e a professora adjunta do departamento de Políticas Públicas e do programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), doutora em ambiente e sociedade pela Unicamp, Zoraide Pessoa. Na mediação do evento esteve  o técnico ambiental da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Gustavo Soares.


Machado trouxe uma breve explicação acerca das emissões dos gases do efeito estufa nas capitais nordestinas. Conseguinte ele fez uma elucidação relacionando que mais de 40% das emissões brasileiras são provocadas por mudanças de uso da terra e da floresta, ou seja,  isso ocorre por conta do desmatamento das vegetações. Por outro lado, nas grandes cidades do país, os meios de transporte respondem por grande parte das emissões.  As áreas climáticas são cruciais para os municípios se adaptarem às mudanças climáticas, removendo gases do efeito estufa.

"Trazendo para o contexto local, a nível Nordeste e termos populacionais, Natal - cidade com 890.480 habitantes - está em 6º lugar como cidade que menos emite gases com média de 1.39,  no ranking das capitais nordestinas, diferente de São Luís (MA) - cidade com 1,109 mi de habitantes - que lidera o ranking em 1º lugar como cidade que mais emite, com média de 3.86 de emissão", comentou Machado.

Finalizando a mesa, Zoraide Pessoa, apresentou uma pesquisa que analisou seis cidades brasileiras e suas respectivas gestões para perceber as fragilidades, além da capacidade de responder institucionalmente à questão do clima. "Em termos de vulnerabilidade socioclimática, Natal está com o degradê em destaque na região metropolitana, então precisamos pensar questões de disposição ao clima, associando sua inserção metropolitana", disse.

A pesquisadora ainda fez um comparativo entre Natal e Curitiba com relação à evolução dos seus planos diretores que também corroboram com estratégias para melhorar suas mudanças climáticas. "A perspectiva é que estas duas cidades elas sempre tiveram um histórico bastante significativo de evolução dos seus planos diretores, sempre estiveram à frente nesse sentido. Natal e Curitiba conseguem se desenvolver mesmo com os altos níveis de vulnerabilidade sócio-climática, justamente por meio de intervenções urbanas direcionadas ao enfrentamento das mudanças climáticas".

Acesse a programação completa da SEMA Natal clicando aqui.




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