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18/04/2018 13:13
  • Natal participará de Projeto Interfederativo para Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), curável e de caráter sistêmico, causada pela bactéria Treponema Pallidum. A infectividade por transmissão sexual é maior (cerca de 60%) nos estágios iniciais (primária, secundária e latente recente), diminuindo gradualmente com o passar do tempo (latente tardia e terciária). Pode ser transmitida também da mãe para o feto, causando consequências, como aborto, natimorto, parto pré-termo, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, lesões de pele e malformações, com mortalidade em torno de 40% nas crianças infectadas. Segundo a OMS, a sífilis atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Uma de suas manifestações mais danosa, a sífilis congênita, contabiliza 1,6 milhões de casos.     

 

De acordo com critérios epidemiológicos, os municípios de Natal e Parnamirim, foram selecionados para participar do projeto “Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção”, uma estratégia de cooperação técnica que envolve o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Organização Panamericana da Saúde (OPAS). 

 

A estratégia que tem por objetivo conter o avanço da sífilis no país, contará com o montante de R$ 200 milhões para utilização pelo Ministério da Saúde em ações de resposta rápida à sífilis, sendo R$ 150 milhões para despesas de custeio e R$ 50 milhões para despesas de capital.  

 

No RN, a enfermeira Chyrly Moura, especialista em Gestão das Políticas de IST, AIDS e Hepatites Virais, atuará como apoio para fortalecer os nexos entre o projeto de combate à sífilis e os gestores de saúde envolvidos no processo, articulando os objetivos programáticos pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) com os planos locais, oferecendo o apoio necessário para a resposta oportuna à doença nas redes de atenção.  

 

Nesta terça-feira, Chyrly Moura reuniu-se com a secretária adjunta de Atenção Integral à Saúde (SAD-AIS), Genilce Almeida, e representantes do Departamento de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (DAB-SMS).   

 

O projeto trabalhará com quatro eixos: Vigilância, com a ampliação de Comitês para investigação da transmissão vertical (da mãe para o bebê) e o fortalecimento das Salas de Situação para o monitoramento da situação epidemiológica; Gestão e governança, com o fortalecimento de ações intersetoriais no território; Cuidado integral,  com a implementação de linhas de cuidado para a sífilis e intervenção em populações-chave; e, Educomunicação, que visa a realização de Campanhas Educativas e o desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para o enfrentamento e monitoramento da doença.  




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